Description
Houve um tempo em que as pessoas tinham o costume de registrar seu dia a dia em diários. Foi o que fez Maria Dora, que residia no Bairro das Indústrias, na região do Barreiro, em Belo Horizonte. Em vida, ela confiou suas anotações para sua melhor amiga desde a infância e, quando Dora faleceu, um dos filhos entregou-lhe os demais volumes. Essa amiga é a jornalista mineira Sulamita Esteliam, que assumiu o compromisso de publicá-los.
Os relatos de Dora são uma profusão de histórias de afeto, fantasias, dores e silêncios que extrapolavam o cotidiano de uma família: contam a saga de uma mulher simples – uma costureira – que estava à frente de seu tempo, desconhecia preconceitos e levava a vida a trabalhar, criar sua prole e apaixonar-se.
Para escrever o livro, Sulamita foi atrás dos personagens citados no diário e também ampliou as passagens em que ela própria era a protagonista. A autora do livro define assim o papel que lhe foi confiado por Dora e seus filhos. “A mim, contadora de histórias, resta-me alinhavá-las de modo a torná-las apetecíveis ao correr dos olhos e ao acolher da alma”.
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