A história do processo de tombamento do centro histórico de Pitangui, ocorrido em 2008, está sendo contada em detalhes no livro A construção do tombamento, do jornalista Marcelo Freitas, que será lançado neste sábado, dia 10, em Belo Horizonte.
O livro faz um histórico da evolução urbana da cidade de Pitangui até o ano de 2008, quando ocorreu o tombamento, em meio a uma polêmica que envolveu o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), a Prefeitura e os proprietários de imóveis localizados na área tombada.
A construção do tombamento mostra como foi esse processo e lança um olhar sobre o futuro. Parte da ideia de que o tombamento, mais do que um ato jurídico, é um processo em permanente construção.
A construção do tombamento é o primeiro livro série Pitangui 300 anos, que a Comunicação de Fato Editora pretende publicar até junho de 2015, quando o município completa seus três séculos de fundação.
No primeiro semestre do ano que vem serão lançados dois livros. Um contará a história do teatro do cinema e do footing. O outro, a história da Companhia de Tecidos Pitanguiense, que, por muitas décadas foi a principal indústria do município. Também estão previstos livros sobre a educação, o futebol amador e a estrada de ferro, entre outros temas.
A construção do tombamento será lançado em Belo Horizonte no próximo sábado, dia 10, e nos dias 22 e 26, respectivamente, em Pitangui e Divinópolis. Em Pitangui, o autor também fará palestra sobre o tema “O desafio dos 300 anos”, em alusão ao tricentenário de fundação do município, que será comemorado em 2015.
Pitangui está localizado no centro-oeste de Minas, a 110 quilômetros de Belo Horizonte. O município foi fundado em 1715, ainda no período colonial. Conhecido como a “sétima vila do ouro”, era, quando de sua fundação, um dos maiores municípios do Estado.
De seu território chegaram a fazer parte 42 dos atuais municípios mineiros, como Divinópolis, Nova Serrana, Dores do Indaiá e Pará de Minas, entre outros. O mais distante deles é Paracatu, no noroeste do Estado, a cerca de 500 quilômetros de Belo Horizonte.